terça-feira, 31 de janeiro de 2012
SAUDADE
Ela chega, se instala,
e não há como evitar
o seu domínio.
No seu jeitinho maroto
ela se cala,
enquanto nos perturba
o raciocínio.
Desperta ansiedade,
inquietude, agonia...
Dizem que faz sofrer,
mas isso eu não afirmaria!
Entendo apenas que a sua presença
de felicidade nos vem falar,
ainda que represente uma ausência
e possa até nos fazer chorar.
Mas tentar em palavras defini-la
eu acho impossível, na verdade.
Tudo que sei, é senti-la
e que seu nome é SAUDADE.
(Poema publicado na coletânea "Universo Poético II" - 1992)
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