domingo, 17 de outubro de 2010

E M O Ç Ã O


A canção que os sentidos ouviram
não terá sido o murmúrio de uma ilusão?
Terá mesmo existido a emoção desse instante
ou foi produto, apenas, da imaginação?

Ah, a imaginação! Essa força gigante
que vai sempre adiante do que pode alcançar.
Um tanto quanto atrevida, ela não se detém
diante de qualquer “porém” que acaso encontrar.

Sim, louca imaginação! Mas que teríamos nós
se ela não existisse, com a sua magia de tudo capaz?
Pois somente o mundo que ela nos proporciona
oferece esse hino que emociona e apraz.

Ora! Que importa se a cantiga
que aos sentidos instiga é quimera ou não?
 Se nós temos a ventura de senti-la,
por que não a tornarmos um momento de emoção?

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